Humanização Hospitalar
A essência da humanização hospitalar é fazer com que o paciente sinta-se em um ambiente mais confortável e receptivo ao tratamento. O processo teve início na década de 60, com participação fundamental do médico americano Hunter Adams, o “Patch Adams”, que propôs e executou modificações nas relações dentro dos hospitais através da máxima “serventia do amor para todas as pessoas”.
Em 1986 a figura do palhaço foi utilizada pela primeira vez em apresentações hospitalares por Michael Christensen, um palhaço americano, diretor do Big Apple Circus de Nova Iorque. A iniciativa propiciou sensível melhora na receptividade ao tratamento médico.
Nos encontros semanais com as crianças, as duplas de palhaços subvertem a rotina hospitalar e propõem novos sentidos para a experiência de internação.
O jogo de relações, a brincadeira e o repertório único de cada artista são a essência das intervenções. A proposta é que arte e saúde caminhem juntas e inspirem as relações humanas dentro de um hospital que equilibra diversas emoções e ainda lida com os desafios contemporâneos da saúde.
Diante das atividades que uma OSC pode desenvolver, nosso trabalho é focado em produzir arte e cultura, através do Programa de Atuação Hospitalar, promovendo encontros transformadores para crianças e adolescentes em vulnerabilidade social.
Além disso, fomentamos pesquisa e conhecimento sobre a linguagem do palhaço no hospital, por meio de oficinas, cursos e projetos sociais.